Não há nada a fazer, diz pai de siamesas uruguaias
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Ninguém pode fazer nada por Jessica e Victoria, as gêmeas siamesas nascidas nesta terça-feira no Hospital das Clínicas do Uruguai, unidas do tórax ao abdômen, com os corações incompletos, lamentou o pai das meninas. Apesar disso, as crianças permanecem estáveis 48 horas após seu nascimento. » Siamesas nascem com um só coração » Morrem chilenas unidas pelo coração » EUA: gêmeos são separados com sucesso "São minhas filhas e por enquanto ninguém nada pode fazer por elas", disse entre lágrimas o pai das siamesas. "A única coisa que peço é que me deixem em paz", pediu à imprensa. "Com 48 horas de vida as duas permanecem estáveis e com boa tolerância digestiva, sem complicações", informa o relatório médico. Daniel Borbonet, um dos médicos que participou do parto, afirmou que a situação é de extrema complexidade e que no momento "não há possibilidade de realizar nenhuma cirurgia". Ele explicou que as siamesas possuem dois corações unidos, e que ambos apresentam cardiopatias complexas e compartilham funções, motivo pelo qual "é impossível" pensar em sua separação. Borbonet contou que foram feitas pesquisas sobre casos semelhantes no exterior, mas que em nenhum deles os gêmeos puderam sobreviver. "Uma coisa são dois corações unidos saudáveis e outra são dois corações com cardiopatias", explicou. As siamesas nasceram unidas pela parede anterior do tórax e do abdômen, compartilhando o mesmo cordão umbilical. O parto foi feito através de cesareana, após 37 semanas de gestação.
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