O Hospital São Marcos, centro de referência em tratamento de câncer, lançou ontem dia 8 sua campanha de conscientização e alerta sobre prevenção do câncer. O lançamento da campanha contou com a participação da imprensa, juntamente com diretores do hospital e médicos ligados ao diagnóstico e tratamento do câncer.
A médica Oncologista do Hospital e coordenadora da campanha, Mariella Almeida Melo, falou a respeito do objetivos da campanha: ?Queremos mostrar que essa doença tem cura! Queremos que as pessoas conheçam todas as formas da doença e deixem de lado a mistificação que essa é uma que só mata. Temos 3 mil novos casos de câncer a cada ano só no Piauí, é necessário que a sociedade conheça todas as formas de tratamento e, principalmente, de prevenção?.
Segundo a especialista, quanto antes a doença for detectada maiores são as opções de tratamento e as chances de cura. ?Nosso objetivo com essa campanha é fazer com que a mulher, ao perceber um nódulo no seio, pense logo que pode ser câncer e procure o médico. Quanto menor o nódulo for melhor para o tratamento. Queremos que os homens se conscientizem de que, após os 45 anos, os exames de prevenção devem ser rotina e não podem sofrer nenhum tipo de preconceito?, afirmou Mariella Almeida Melo.
O ?Dia D? da campanha é o dia 30. O Hospital São Marcos promoverá um grande mutirão para atender à população. Serão oferecidos atendimentos gratuitos, onde os pacientes poderão aferir pressão, receber orientações do corpo de nutricionistas e oncologistas do Hospital. Além dos atendimentos mais direcionados ao tratamento, assistentes sociais distribuirão cerca de 500 senhas para a realização de exames preventivos como o papanicolau, que pode detectar o câncer de colo do útero, a mamografia, que pode diagnosticar o câncer de mama, a dosagem de PSA, para diagnóstico de câncer de próstata, e raio ?X? do tórax.
O Hospital São Marcos realiza uma média de 17 mil consultas por mês; 1.200 cirurgias, a maioria de alta complexidade; 3.160 sessões de radioterapia e 3.900 sessões de quimioterapia. A média de tempo entre a primeira consulta e o início do tratamento radioterápico é de cinco dias, uma média maior que a de muitos países desenvolvidos, como Inglaterra e Canadá.